Experience
As quatro variáveis tradicionais que influenciam os processos de consumo dos clientes podem estar a sofrer algumas alterações com o galopante desenvolvimento das novas tecnologias.
A teoria de que os quatro e’s podem vir dominar o mercado é suportada pelo novo fenómeno do marketing – os social media. Brian Fetherstonhaugh – CEO da OgilvyOne Worlwide – cita “os social media são o worth of mouth com esteroides: maiores, mais rápidos, globais, instantâneos, amplificados”. Conclui-se que as redes sociais são, sem dúvida, colossos que dominam e influenciam o mercado. O marketing não deve querer controlar, apenas estar a ouvir e participar de forma saudável.
Experience, Everywhere, Exchange, Evangelism, apresentam-se como o marketing-mix da nova era. O significado dos novos quatro p’s são a ilustração perfeita do impacto que as novas tecnologias têm no marketing.
A experience é preferida ao product. O produto pode ser excepcional, mas a experiência de consumo é imbatível e incomparável. iPod é um exemplo. Este produto da Apple é óptimo: bem desenhado, bons interfaces, bom software, lojas Apple online... É uma alta experiência para o consumidor. Basicamente, trata-se da influência que uma lovebrand tem no cliente. Um produto, hoje em dia, não tem, nem pode, apenas lutar com a racionalidade, mas sim ligar-se aos sentimentos dos consumidores, atraindo-os.
Hoje em dia as companhias não devem ser construídas em cima de marcas, mas sim com o intuito de criar instintos, valor. O branding é o principal responsável por este focus.
Esta ideia de experiência está totalmente relacionada com a publicação da semana passada.
Durante esta semana, e diferente das anteriores, publicarei os restantes três e's, para evitar apenas um post demasiado extenso.
Fonte: LIMA, Maria João. Social Media. Marketeer, Julho 2010, n.º 168.